Meus versos são feitos no escuro
Não precisa ser no calar da noite
Muito menos no desenroscar dos dedos
Mas tem que ter afeto, isso sim...
A estrada é velada pelos seus gestos
que consomem destinos e acasos,
Harmonizando alguns desejos
que ganham vida no domínio dos sons.
Suas mãos delineiam o suor palpável
Acalentando uma desordem nos sonhos
A sua suavidade arranca meus segredos
Que fervem na pele e morre nas palavras.
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